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Entregar-se nas mãos de um profissional para uma sessão de Reiki é sinónimo de confiança no terapeuta. Mas em que deve basear-se essa confiança?

A crescente popularidade deste método terapêutico, juntamente com o facto de ainda não se encontrar regulado, levantam algumas questões quem o experiencia pela primeira vez, nomeadamente quais os critérios de escolha de um bom profissional ou Mestre.

Para ajudá-lo a tomar uma decisão consciente, reunimos algumas das qualidades que, para nós, são importantes num terapeuta de Reiki:

1. Possuir formação adequada e investir na melhoria contínua da sua prática

O profissional de Reiki deve disponibilizar aos seus clientes os certificados que atestem a validade da sua formação, a sua linhagem, e esclarecê-los relativamente ao seu percurso de ensino, grau de formação e tempo de experiência na prática do Reiki.

Um bom terapeuta é também uma pessoa comprometida com a melhoria contínua da sua prática, quer através das experiências recolhidas no decurso do seu trabalho, quer através de formação adicional.

2. Exprimir-se com clareza, transparência e de forma esclarecedora

Muitas pessoas estão a experimentar o Reiki pela primeira vez e outras já o fizeram, mas de forma pouco informada.

É dever do terapeuta ou Mestre explicar o que é o Reiki, como vai decorrer o tratamento, explicar a forma como trabalha e colocar o cliente à vontade para tirar quaisquer dúvidas ou questões.

Um profissional que prima pela transparência não só estabelece pontes de confiança com os outros, como também contribui para a dignificação da sua actividade.

3. Ser responsável, ético e profissional

O profissional de Reiki é responsável pelo bem-estar das pessoas durante a sessão, pelo que deve ser rigoroso e aplicado no seu trabalho, desempenhando-o com ética e correcção.

Um tratamento de Reiki não implica tirar a roupa, tocar em locais inapropriados ou qualquer tipo de manipulação do corpo. Um terapeuta devidamente habilitado irá informá-lo disso e tratá-lo com respeito.

Paralelamente a esta questão, o profissional não deve, em momento algum, fazer promessas de cura ou diagnósticos. O Reiki é uma terapêutica complementar de harmonização e reequilíbrio que não substitui o acompanhamento clínico ou o diagnóstico médico.

Esta informação deve ser transmitida de forma clara, juntamente com a explicação de como o Reiki actua.

Ao terapeuta compete informar-se junto do cliente sobre o seu actual estado de saúde e os tratamentos que esteja a fazer com outros profissionais clínicos, para enquadrar o seu trabalho nesse processo e fazer o respectivo acompanhamento à luz desse enquadramento.

A ética e a responsabilidade vão além do próprio tratamento: a informação divulgada na sessão também merece a consideração do profissional, devendo ser mantida em sigilo.

4. Saber ouvir e criar empatia com os outros

Saber ouvir é uma importante qualidade no Reiki. Criar empatia e ouvir o que a pessoa tem para dizer é um importante complemento da terapia em si.

Além disso, essa postura de atenção ao outro permite fazer um acompanhamento mais cuidado do tratamento e auxiliar no processo de desbloqueio emocional que o Reiki pode despoletar.

A empatia é um fenómeno muito importante na escolha de um terapeuta. É natural que se sinta mais confortável com alguém que o faz sentir-se bem, pelo que deve estar atento a esse factor na hora de escolher o melhor profissional de Reiki para si.

5. Estar disponível e acompanhar cada caso

O terapeuta deve acompanhar os seus clientes ao longo do tempo, processo que começa no primeiro dia, ao saber o que os levou ao tratamento, de que problemas de saúde sofrem, que tipo de acompanhamento estão a ter, etc.

Essa informação fica registada e é complementada com os dados recolhidos na sequência das sessões de Reiki, para criar uma base de dados que permita analisar a evolução no tempo.

Além de manter dados sobre os seus clientes sempre actualizados, um bom terapeuta de Reiki está também disponível para responder às dúvidas que possam surgir após os tratamentos, por telefone ou email, por exemplo.

6. Ser cuidado, asseado e zelar pelo seu espaço de trabalho

O ambiente de uma sala de tratamento varia de terapeuta para terapeuta, mas há uma coisa em comum a manter: o brio e a higiene. O profissional deve ter cuidados tanto consigo próprio como com o seu espaço ou materiais de trabalho.

Isto traduz-se em pequenas coisas, como lavar sempre as mãos antes de uma sessão de Reiki, ter uma apresentação cuidada, utilizar materiais como lençóis e toalhas limpos para cada pessoa, manter o espaço asseado e livre de odores desagradáveis (tabaco, por exemplo), etc.

Paralelamente a esses cuidados, a limpeza energética do espaço também não pode ser descurada, antes e depois de cada tratamento.

7. Zelar pelo seu próprio bem-estar e evolução pessoal

Segundo a Mestre de Reiki norte-americana Pamela Miles, uma boa forma de avaliar um terapeuta ou Mestre é perguntar-lhe com que frequência faz o auto-tratamento. A resposta certa é: diariamente.

Uma pessoa que se compromete a contribuir para a melhoria do bem-estar dos outros tem necessariamente de liderar pelo exemplo, cuidando de si e da sua evolução em primeiro lugar.

Um bom terapeuta de Reiki é aquele que se compromete todos os dias com o seu próprio bem-estar e com a sua prática, o que lhe vai permitir estar mais desperto, consciente e disponível para ajudar os outros.

 

Written by Reiki Studio