Num artigo do jornal Irish Independent, Bill Fitzgerald revela a sua experiência com a doença bipolar e fala sobre a forma como as terapias complementares como o Reiki, aliadas à Medicina, o ajudaram a alcançar uma maior qualidade de vida.
Segundo o Irish Independent, a vida de Bill Fitzgerald era marcada por extremos devastadores, provocados pela doença bipolar. Esta é uma doença psiquiátrica que se caracteriza por variações acentuadas de humor, com crises de “mania” e depressão.
Após recorrer à combinação de terapias complementares com a medicação e o acompanhamento médico, Bill conseguiu superar grande parte dos seus problemas. Agora que conquistou uma vida quase normal, deseja partilhar o que aprendeu com os outros.
Bill cresceu na cidade de Thurles, na Irlanda, com quatro irmãos. Jogador de rugby e futebol gaélico, já sofria de ansiedade e foi-lhe diagnosticada perturbação obsessiva compulsiva. Concluiu os exames do secundário com o auxílio de hipnoterapia e desporto.
Agora, acredita que a atividade física constante estava a mascarar a verdadeira extensão dos problemas. Em 1992, quando ingressou na University College Cork, com uma rotina mais flexível e menos desporto, começou a enfrentar dificuldades. “Dois meses depois de iniciar o curso, já estava muito em baixo. Pensava muito nas coisas”, revela ao Irish Independent.
Apesar se ter concentrado em melhorar e criar novas rotinas, regressou a uma vida de extremos. Alternava entre excesso de confiança e a profunda depressão.
Bill acabou por regressar a casa e, pouco depois, ingressou no hospital local, onde lhe foi finalmente diagnosticada doença bipolar. Permaneceu lá durante dez semanas e começou a ser medicado. Quando saiu, começou a trabalhar numa empresa de Tecnologias de Informação, mas o trabalho noturno deu origem a alucinações, fazendo-o regressar ao hospital por mais dez semanas.
A medicação prescrita ajudou-o a amenizar as alterações de humor, permitindo-lhe regressar ao mundo do trabalho e a aparentar estabilidade. “Eu trabalhava, saía, divertia-me. Mas também me sentia muito em baixo e tinha pensamentos suicidas, quatro ou cinco dias por mês”.
A dado momento, Bill procura, por sua iniciativa, alternativas complementares. O objetivo era alcançar equilíbrio emocional e mental e conseguir desenvolver relações estáveis. Começou a receber tratamentos de Reiki, procurou tratamentos naturais e submeteu-se a psicoterapia, sempre mantendo e tomando a medicação que lhe havia sido prescrita pelos médicos. Moderou também o consumo de álcool e deixou de fumar.
A cooperação entre os tratamentos médicos e os tratamentos complementares, juntamente com seu o esforço e a dedicação, teve, para Bill, resultados positivos. “Os últimos 18 meses têm sido fantásticos. Estou muito grato pela ajuda e apoio que recebi. Graças a estas pessoas, estou muito mais centrado em mim mesmo e muito mais equilibrado, a nível energético”, diz.
“Não estaria na posição em que estou agora se tivesse ouvido alguns membros da comunidade médica, que descartam estas terapias”, afirma Bill, considerando que, “pelo contrário, existem muitas terapias possíveis, como o Reiki, a meditação e outras, que podem muito bem ajudar pessoas como eu a melhorar”.
Em Portugal, de acordo com um artigo do Just News dedicado à Associação Associação de Doentes Depressivos e Bipolares (ADEB), estima-se que que esta doença afete cerca de 1 a 1,5% da população, e nem sempre é fácil chegar-se ao diagnóstico. A ADEB integra, numa das suas valências, atividades de de grupo, como yoga, música, pintura, fotografia e poesia.
Veja os detalhes da história de Bill no artigo completo do Irish Independent, em inglês.
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