A maior parte dos hospitais públicos e alguns centros de saúde portugueses já disponibilizam terapias complementares. A procura destes serviços tem vindo a aumentar.
Um artigo do Diário de Notícias revela que terapêuticas como a acupuntura, a osteopatia e o Reiki estão a ganhar terreno nas unidades de saúde públicas.
A acupuntura médica, por exemplo, “é a técnica mais usada nos hospitais e os médicos até esgotam cursos. (…) Os cursos para formação de médicos têm listas de espera e as consultas anuais triplicaram em algumas unidades”.
De acordo com a publicação, esta terapêutica já é usada em mais de metade dos hospitais públicos, sobretudo na medicina da dor ou na medicina física e de reabilitação, sendo também aplicada no tratamento da náusea, de problemas intestinais, na desabituação tabágica ou na dor pós-operatória, por exemplo.
A osteopatia, por seu turno, é igualmente praticada por médicos, “sobretudo fisiatras, que utilizam estes princípios na sua rotina”, segundo Helena Ferreira, coordenadora da competência de acupuntura médica da Ordem dos Médicos.
O Reiki, embora não integre a lista de terapias complementares regulamentadas, está igualmente presente nas unidades de saúde públicas, sendo o caso mais emblemático o do Hospital de São João.
Aqui, um grupo de enfermeiros voluntários aplica Reiki a doentes oncológicos da área do sangue. Após a investigação da enfermeira aposentada Zilda Alarão, entre 2007 e 2009, demonstrar benefícios para os doentes, o projeto avançou. “Depois de tratar doentes no hospital de dia, começaram a responder aos internados em 2014, mas os nove terapeutas já não conseguem responder a todos”.
Eis os hospitais que disponibilizam terapias complementares aos seus pacientes, de acordo com o Correio da Manhã:
– Centro Hospitalar do Porto;
– Hospital de São João;
– Hospital da Feira;
– Centro Hospitalar Tondela-Viseu;
– Hospital de Braga;
– IPO do Porto;
– IPO de Coimbra;
– Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra;
– Hospital de Leiria;
– Hospital de Vila Franca de Xira;
– Hospital de Santa Maria;
– Hospital Beatriz Ângelo;
– Centro Hospitalar de Setúbal;
– Hospital Garcia da Orta;
– Centro Hospitalar de Lisboa Central;
– Hospital Amadora-Sintra.
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